Enfim, é o estrondo – a aparição do tempo com, dentro, o ímpeto que o leva a espaço. E a essa cesura do momento que paira, desde então antepassado de um outro luto que há-de vir de dentro do recuo infinito. De onde o acaso ficou a vir perpetuamente a verbo e a aproximar esse recuo. A dá-lo para lá do estrondo. Da nostalgia. Do erro das galáxias que estendem o espaço desde o recuo. A dá-lo para lá do estrondo. Da nostalgia. Do erro das galáxias que estendem o espaço desde o recuo, cada vez mais denso, e a irradiar, muito mais negro, ao largo. Fernando Echevarría