O livro de marear abre amarguras singra madrugadas: náufragos ressoam e escuto as pisadas aspérrimas do medo. Vem do horizonte e me carrega um poema de caniços troncho, meio jangada, meio meu jeito esquerdo neste mundo tão destro. E, em atonia retorcida, retorno ao que fui, aos tropeços com os nervos do silêncio arrepiando o mar. (O coração do mundo apertado no peito) O muito e o depois soam em brevidade última. Elizabeth Veiga