todas as palavras são pretas todos os gatos são tardos todos os sonhos são póstumos todos os barcos são gélidos à noite são os passos todos trôpegos os músculos são sôfregos e as máscaras, anêmicas todos pálidos, os versos todos os medos são pânicos todas as frutas são pêssegos e são pássaros todos os planos todos os ritmos são lúbricos são tônicos todos os gritos todos os gozos são santos Antonio Carlos Secchin