Volta e meia sigo rumo à ilha do amor coisas antigas que ficaram nau perdida no porto abandonado barco sem vela que persiste no desenho formado pelas águas dos rios. Volta e meia o fluxo de imagens paira sobre as águas e sigo devorando a cauda dos sonhos retornando ao chão descontínuo da ilusória estrada do bem querer: uma outra história. Volta e meia o amor perturba o sono descontente das estrelas e o luar embaraçado por tantos murmúrios arma a provisória tenda da paixão: o meu olhar de neblina costurado na memória tece a infância medieval do teu corpo. Leontino Filho