Do fundo da cisterna a tua voz eleva-se e nenhuma masmorra abafa este ardor por ela aceso, no derradeiro véu, a minha pele. Nem as proféticas maldições, nem o teu repúdio, nem a luxúria do tetrarca me impedem de cumprir o mandamento primeiro da paixão: a colheita da tua face. Inês Lourenço