Tempo de dizer que meias palavras não bastam. Que o esforço resultou inútil. Tempo de dizer que o abraço não se fez cálido, e sim amargo; hostil. Tempo de dizer que tampouco há esperança: vivemos e não somos recompensados. O desamparo consome a relutância daqueles que persistem. Os dias perduram no pó de contradições. Juntas elas formam o equívoco da vida. H. Deives Valeriano