Na terrível importância quotidiana da vida és a margem inevitável da tua brancura. Entre teus braços escorre teu corpo, entre teus olhos que searas rompendo! Vem - eu te espero no alto de outro riso, outro nome, outros dedos mais longos, mais calmos, correntes... Hei-de amar-te aí, sobre as primaveras e um vento que amar-te assim desmancharia as rosas. De nós subirão as estrelas para o céu; de nós teus olhos fechados hão-de ver-me regressando por teu corpo como um barco ou a noite mais antiga e secreta. Vítor Matos e Sá