Inteira me deixo aqui, inteira, posto que ausente, - neste corpo que nasci fez-me a vida ou minha mente? De ninguém sobrevivi. Ah! vida, me fiz consciente, mestiça de mim, de ti , em morte - quase semente. E em terra desejo estar e sempre, enquanto me alerto nas vozes de vento e mar. Sem jamais me resolver a conter-me num deserto ou saciar-me de morrer. Maria Ângela Alvim