Enquanto dormes mulher tens sobre ti o peso do ignorado na sucessão do tempo hiperbólico teu sono mulher o repouso aventado no primeiro sopro: razões recolhidas ao seio. A tormenta com que te assustas enquanto acordada teu sonho mulher avoluma e concretiza as ocultações da mente em histórias fragmentadas e te reconheces como verdadeira. O medo da ressaca e a violência com que as ondas surgem e desaparecem nos teus pensamentos. Pedro Du Bois