Mundos sedentários
A água renovada ao pote
escorrida em paredes
manchadas roupas
encharcadas horas
de esquecer
o barulho e o brilho
o líquido bebido
sorvido
em goles
de alvorecer
sobre os ares o pássaro
pára
suas asas
há sede
em seu corpo
a água negada ao peregrino
escorre pela fresta onde anoitecem
mundos sedentários.
Pedro Du Bois
Publicado em 27 de Novembro de 2008