Repentina trovoada de Setembro e depois chuvas exaustas; ainda na praia a corrida juvenil das ondas; o abandono dos medronhos caídos e um súbito olhar grave dum filho de dois anos; vinhas que sangram, uvas caminhando para o seu fim; algumas folhas que descem e as árvores, como as flores, esperando a partida silenciosa dos insectos e o sopro de uma breve chegada. António Osório