Eu quis depositar o meu segredo nas tuas mãos de brasa e desnudar minha alma ressequida ante a crepitação de teus olhos. Mas o vento que me embalava o sonho e que me trouxe a teus pés soprou o sol que forrava a tua imagem e a noite se fez. Que o vento vomite as cinzas de meu sonho por sobre a realidade do meu leito. Gabriel Archanjo de Mendonça