Madrugada dada ao firmamento. O sol vem trazido ao vento, rosando o céu e o roseiral. Um tom maior se eleva. E leva, no colo, o sonho dormido. Manhã de novo, o dia vem vindo. Passa o passaredo. E o meu enredo é passar o passado entre os dedos. Dura a aurora duradoura. Doura meu olhar. Lacrimeja o que a alma almeja. Pois seja o que Deus desejar, se é verdade que Deus deseja. E apesar de pesar tanto a vida, o meu canto hoje eu vim pra cantar. Jaumir Valença da Silveira