Nas viagens que faço Naquelas onde o caminho nem sequer parece sinuoso Mascaro-me com aquilo que os outros não vêem E tento apanhar a última sílaba de mim Procuro-me nas ruas e vielas deste lugar E daquele outro lá mais à frente Estranho os passos estranhos que dou Procuro, assim, eternecer a minha noite Mas nem sempre gosto deste sargaço vizinho Preferia sonhar com a lua, como em criança E ficar lá, para outras aventuras. V.G.