Como no filme, era noiva de Deus, confessou-me, ríspida, seu perseguidor. Os seios ainda facilmente me oprimem o fôlego, anos passados. Eu tentava a pouca arte, a repetição, mas ela e Deus promessi sposi (foi isto em Itália). Álibi, imaginei, sempre generoso. Mas não: em setembro abandonava a roupa civil, escondia os cabelos pretos, ia entregue. Não sei como se passou: uma década quase, nem o seu nome. Apenas um poema como lápide, como ironia, o volume ainda laico do seu peito e a última vez que concorri com Deus. Pedro Mexia