Posso adivinhar ao fim da noite Uma mão de tinta colorida no Muro das pálpebras e o som de Beleza ampliada dos diálogos Do fim do mundo e da sagração. Fustigamo-nos de afeto e temos A escuridão do dia esmagada no Rasto da luz que lhe atiramos e Caminhamos parados como os Astros e cantamos o peso da leveza. Estamos acima e à frente. Nunca Longe. E guiamo-nos de tão perto Até que as mãos sejam toda a pele. Alexandre Honrado