Não seja noite nem dia a hora em que vieres. Somente haja silêncio na cidade morta. E suave me toques e beijes na fronte, para que só eu saiba que és chegada. Não haja galos a anunciar-te. Nem ladrem cães pelas esquinas. Não haja bandeiras. Somente uma estrela no fundo de mim, e um vento macio correndo nas ruas. Papiniano Carlos