Minh’alma quer-te com paixão Ainda que haja nisso uma tortura E alegre vai na ânsia da procura. Que estranho ser difícil nossa ligação Se os desejos d’ambos concordaram! Que quereria mais meu coração, Ao desejoso te buscar em vão, Se meus olhos te viram e amaram? Allah bem sabe que não há razão De vir aqui senão para te ver. Que o vigia não nos possa achar Se o nosso reencontro acontecer P’ra os teus lábios doces eu provar. Folgarei no jardim da tua face, Beberei desses olhos o langor, E mesmo que um terno ramo imitasse O teu talhe grácil, sedutor, Valerias mais que o imitador. Não te ocultes, oh jardim secreto: Quero colher meu fruto predilecto! Ibn ‘Amar