Prendo-me às manhãs porque me fogem e a dor do efémero atravessa-me lenta e incisiva. Talvez eu não saiba dizer de outra coisa para além do tempo e do lugar. Da circunstância me mantenho. Dela construo o meu barco e levanto a minha casa. Escrevo-a e respiro. Escrevo-a para respirar. Ivone Mendes da Silva