Marinha
Alba. Homens do mar
deixavam nas areias
algas e conchas.
E perdiam-se depois,
vacilantes e alegres,
pelas ruas do porto.
Nos ombros os cestos
húmidos da pesca
pareciam oferendas
a um deus desconhecido
e sorridente.
Abelardo Linares, trad. Joaquim Manuel Magalhães
Publicado em 5 de Janeiro de 2016