Que uma alegria seja o teu sustento.
Estende as mãos
E agarra-a ao passar,
Tal como o dançarino apache
Cinge a sua mulher.
Eu vi-os
A viver sem fim e a rir sem pejo,
Lançados a cantar sem parar,
Esmagados até ao coração
Sob as costelas
Por um amor terrível.
Alegria sempre,
Alegria em toda a parte -
Que a alegria te mate!
Põe-te a salvo das pequenas mortes.
Carl Sandburg, trad. Vasco Gato