E o amor é, será sempre, uma coisa inexplicável. É o lugar onde todas as coisas nascem e todas as coisas perecem e manifesta-se de tantas maneiras diferentes- pais e filhos, amantes, amigos -, que é impossível metê-lo nas páginas de um livro, sobretudo porque o amor é também caos e dispersão, é também miséria, ódio, traição, sexo, ambição e inveja.
É tudo, está em toda a parte e não pode ser encontrado.


João Tordo, in A noite em que o verão acabou