Sempre achei que os sonhos eram narrativas-limite, literatura em estado puro. Muito antes de saber do surrealismo e de ter lido Freud, Jung ou qualquer outro. É talvez assim que todos caminhamos: entre o mundo onírico, onde aparentemente nada faz sentido, e o mundo não menos absurdo do que (nos) acontece.
Teolinda Gersão
Dos sonhos
Publicado em 24 de Maio de 2021